CAPELA
Imperceptível a uma primeira instância, esse delicado projeto para uma capela parte de uma volumetria em negativo. Isso é, um vazio no chão que, sob uma cobertura, proporciona um espaço intimista, com uma luz pontual que gradativamente ilumina o espaço como um todo.
A rampa, além de promenade para se chegar ao templo, também serve como espaço de tansição – seja através da luz, que diminui potencialmente, como também o ‘’entrar na terra’’ que, simbolicamente, pode representar uma entrada em outro estado de espírito. A luz, por sua vez, nasce majoritariamente de uma única abertura e aterrisa no altar, dando foco ao pequeno lago e água que desce do muro. Como numa cascata, a natureza é enquadrada.
Acima, a cobertura tem dupla função sendo um grande deck, espaço de encontro e contemplação das árvores.
Localização
Itupeva, São Paulo-SP
Status
Em Estudo
Imagens
Gabriela Silva
Autor
Gui Mattos